O termo língua natural é usado para distinguir as línguas faladas por seres humanos e usadas como instrumento de comunicação daquelas que são linguagens formais construídas. Entre estas últimas contam-se as linguagens de programação de computadores e as linguagens usadas pela lógica formal ou lógica matemática. Na filosofia da linguagem de tradição anglo-saxónica, o termo língua ordinária é por vezes usado como sinónimo da língua natural. As linguas naturais são estudadas pela linguística e pela inteligência artificial, entre outra disciplinas.
As línguas de sinais ou línguas gestuais são também línguas naturais, visto possuírem as mesmas propriedades características: gramática e sintaxe com dependências não locais, infinidade discreta e generatividade/criatividade. Línguas de sinais ou gestuais como a norte-americana, a francesa, a brasileira ou a portuguesa estão devidamente documentadas na literatura científica.
As línguas artificiais que, como o esperanto, evoluíram a ponto de terem falantes nativos também podem ser consideradas línguas naturais. Estima-se entre 200 e 2 mil o número de falantes nativos de esperanto, sendo o número de pessoas fluentes na língua muito maior.
Ver também[]
Linguas de sinais
- LIBRAS
- Língua Gestual Portuguesa (LGP)
- Língua de Sinais
Inteligência Artificial
- PLN
- Text Mining
Linguagens de programação:
- LISP
- Prolog