Conlang
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O Valarin é a língua dos Ainur na obra de J.R.R. Tolkien.

História (ficcional)[]

Sendo os Ainur seres angelicais com a capacidade de se comunicar com o pensamento, os Valar (e presumivelmente os Maiar) não precisavam de uma língua falada, mas aparentemente o Valarin foi adotado quando os Valar assumiram formas físicas.

O Valarin era extremamente estranho aos ouvidos dos elfos, às vezes desagradável. Uns poucos dentre os Eldar a aprenderam e adotaram algumas das palavras Valarin em sua própria língua, o Quenya. Ao invés de os Elfos aprenderem o Valarin, os Valar aprenderam o Quenya, que usavam com os elfos, ou entre eles quando havia elfos por perto.

O Valarin parecia usar palavras bem longas, como por exemplo a palavra para Telperion é Ibrîniðilpathânezel.

Os Vanyar adotaram mais palavras do Valarin em seu próprio dialeto do Quenya do que os Noldor, já que viviam mais perto dos Valar. Alguns dos nomes em élfico dos Valar, como Manwë, Ulmo e Oromë, são versões modificadas e encurtadas dos seus nomes em Valarin.

Ao menos uma palavra na Língua Negra, Nazg, que significa Anel, parece ter vindo do Valarin naškad, talvez porque, como Melkor era um dos Valar e Sauron um dos Maiar, então ambos sabiam o Valarin.

O Valarin não tem relação com nenhuma das outras línguas da Terra Média porque junto com o continente de Aman, a língua "saiu" de Arda, e à exceção de poucas palavras, principalmente nomes próprios, nada desta língua é conhecido. Antes disso, a única linguagem conhecida era a Sinfonia dos Ainur, a mais pura de todas as formas de linguagem, já que ela própria era o pensamento. Cada pensamento era uma existência dentro e fora de si mesmo, e por isso a Música era uma estrutura que se bastava. Eru só mostrou aos Ainur a Música numa forma diferente colocando uma nota final à sua canção: Eä, O Mundo que É.

Fonética e escrita[]

Há pelo menos sete vogais: a, e, i, o, u (longas e curtas), além de æ (como a no inglês "cat") e uma variedade especial, aberta, de o, provavelmente intermediária entre o a do inglês card e o o do inglês sore.

Há algumas consoantes aspiradas: ð (como o th no inglês the), þ (como o th no inglês thing), 3 (aspirada velar sonora) e χ como no alemão ach. Las explosivas incluyen las sonoras b, d, g e as surdas p, t, k. Os dígrafos ph, th, bh presumivelmente representam oclusivas aspiradas, i.e. p, t, b seguidas de h. Há três sibilantes, z, s e š, a última das quais soa como sh no inglês she. São encontradas duas nasais, m e n. Também existem a vibrante r e a lateral l, além das semivogais y e w.

Muitas palavras seguem o padrão (V)CVCV...etc, com poucos encontros consonantais, apesar de br, lg, ll, gw, šk e st aparecerem ocasionalmente.

Morfologia[]

Um infixo de plural -um- é encontrado em Mâchanâz pl. Mâchanumâz "Autoridades, Aratar".

Sintaxe[]

Os adjetivos parecem seguir o nome a que se referem: Aþâraphelûn Amanaišal "Arda Inmaculada", Aþâraphelûn Dušamanûðân "Arda Maculada".

Ligações externas[]

  • Valarin - como el brillo de las espadas [1]
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